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Foto do escritorOomoto do Brasil

Gratidão - 50º CIJOB - Edição do Centenário

Atualizado: 24 de out.

Permita-nos, Grande Senhor Deus, que nossa Fé seja sempre vívida como um fogo sagrado, que sejamos inabaláveis como um pinheiro secular e perseverantes como uma flor de Umê, para assim colaborar na construção do Mundo de Miroku o mais rápido possível, seguindo sempre Suas Santas Palavras e os ensinamentos deixados pelos Fundadores e Guias Espirituais.

 

Foi assim que o 50º Curso Infantojuvenil da Oomoto do Brasil (CIJOB) começou, em 10 de fevereiro de 2024, como parte das celebrações do Centenário da Oomoto no País.



 

O trecho acima foi entoado como parte da oração de abertura do evento, no qual contém fundamentos simbólicos de vários ensinamentos da Oomoto, um deles é o Mundo de Miroku, um mundo de paz e tranquilidade e para sua construção a humanidade deve se unir num sentimento profundo e sincero de empatia, harmonia, paz e tranquilidade. Parece utópico este ideal, uma mera fantasia, mas não para a Oomoto.

 

Quando um Curso Infantojuvenil é organizado, o objetivo idealizado pela Mestra Sumiko DEGUCHI é mantido. E durante os três dias de evento, observando o convívio entre os participantes e colaboradores é notório este resultado.

 

Mas muito além disso. Durante estes 3 dias é possível sentir que o Mundo de Miroku, embora muito distante, será alcançado.

 

Para organizar uma atividade como esta, é necessário muito apoio. Por gerações, centenas de crianças, segurando a mão de seus pais, foram entregues aos cuidados dos colaboradores voluntários do Curso Infantojuvenil e estas crianças cresciam e repetiam o mesmo trajeto, agora, com seus filhos.

 

Tal celebração só seria possível graças a ajuda de incontáveis pessoas. Pessoas estas que, ano após ano, semearam uma semente no coração de cada criança.

 

Ciclo após ciclo, numa corrente que se iniciou na 1ª edição, com o apoio de pessoas mais do que especiais, o Curso Infantojuvenil da Oomoto do Brasil seguiu gerando muita gratidão.

 

O Japão, berço da Oomoto, encontra-se a mais de 17.000 km de distância do Brasil. E graças a proteção e ao enorme amor de Deus, 22 jovens da Sede Central da Oomoto, no Japão, uniram esforços para levantar recursos, enfrentaram a distância que separa os dois países, abdicaram do conforto de seus lares, encararam uma longa e cansativa viagem apenas para ficarem por 8 dias no Brasil. Apenas para este momento, para participarem deste momento especial, o 50º Curso Infantojuvenil da Oomoto do Brasil, formando um intercâmbio de jovens que ficará marcado para sempre nos corações de quem esteve presente.

 

O que estas pessoas que visitaram o longínquo Brasil não sabem é que cada visita, cada intercâmbio é fonte de motivação, emoção e de amor, trazendo à tona a finalidade de vida dos oomotanos.

 

O Mundo de Miroku que tanto é almejado pela Oomoto está longe?

 

Sim. Está. Mas são por momentos como este que vem a certeza de que certamente é possível construir este ideal.

 

A caravana de jovens oomotanos do Japão, entre eles o então presidente do Seinen-bu da Sede Central, Sr. Kentarō Anai, foi a maior em número de jovens recebida pela Oomoto do Brasil.

 

Em cumprimento à promessa firmada na edição 40, a cápsula do tempo foi entregue ao Sr. Kentarō Anai, aberta e todas as mensagens e pedidos expostos ao longo do evento.

 

Para celebrar os 50 anos do Curso Infantojuvenil da Oomoto do Brasil, a caravana de jovens oomotanos japoneses traz uma encomenda muito especial: velas que iluminaram a Grande Missa de Setsubun de 2024.

 

O fogo, a água e a terra são dádivas enviadas por Deus. Infelizmente, ao longo dos tempos, a humanidade tem se utilizado desses elementos da pior maneira possível.

Nas cerimônias religiosas da Oomoto, os oomotanos sempre agradecem a Deus por essas dádivas. A água é sempre ofertada nos altares. Além disso, é por meio da água que se realiza a limpeza material, quando realiza-se o tsukubai. A terra é onde se cultivam os alimentos, e onde se sustenta a moradia.

 

O fogo é representado pela vela acesa nos altares. A vela, quando acesa, vai diminuindo e diminuindo até que, finalmente ela acaba. Em outro ângulo, a vela se sacrifica para fornecer luz e aquecer. Pelos ensinamentos da Oomoto, a vela representa o amor de Deus, o sacrifício de Deus para com a humanidade.

 

Numa vasta escuridão, um simples ponto de luz, dá esperança e uma sensação de proteção e tranquilidade. Assim como a luz, o amor divino atinge qualquer pessoa, qualquer lugar.

 

Por isso, em todas as edições do CIJOB, a dádiva da luz é agradecida e homenageada através da atividade chamada Cerimônia do Fogo.

 

Em 2024, os participantes, colaboradores e representantes de autoridades municipais de Jandira percorreram um trajeto na escuridão até chegarem no Aizendô.

Lá, os jovens japoneses entraram no Aizendô conduzidos pelo Sr. Kentarō Anai que trazia consigo uma das velas utilizadas na Grande Missa de Setsubun de 2024, acessa.

 

A chama sagrada foi oferecida no altar e depois, compartilhada entre todos os presentes iluminando todo o Território Sagrado Hakkōen, em gratidão pela luz e amor divinos e representando o percurso dos pioneiros da Oomoto no Brasil, que deixaram o Japão para expandirem a chama da fé através do vasto continente sul-americano, de geração em geração, no percurso iniciado pelo missionário Terukichi Oyama, em 1924, até chegar nos dias atuais e assim continuar.

 

Todos os sacrifícios, as abdicações e os esforços geraram muitos resultados. A chama da fé, renovada e perpetuada, gerando motivação e perseverança para que a missão da Oomoto na América do Sul continue e se expanda, assim como um ponto de luz é capaz de iluminar uma vasta escuridão.


Assista o vídeo de retrospectiva, clicando aqui.

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